Tenho amado loucamente, desesperadamente. Louca, eu.
Falo daqueles amores que arrebentam o peito e arrancam os cabelos.
Daqueles amores cegos, arrebatadores, daqueles amores insanos.
Tenho amado aos primeiros olhares, aos primeiros acordes, aos primeiros versos, aos primeiros perfumes.
Mas falo mesmo daqueles amores que me fazem perder a cabeça, perder o juízo, que me fazem perder o controle.
Tenho amado como amou Leminsky, como amou Wilde, como ama Averbuck. O amor segundo Platão não tem combinado comigo.
Pergunto-me agora o porquê da fugacidade de meus amores, o porquê de durarem tanto quanto a vida das borboletas.
É como se todo o sexo e todo o rock 'n roll fossem vazados numa só noite.
Como se eu tivesse vivido todos os amores do mundo sem nem, ao menos, ter acabado aquele agosto.
E para os setembros que hão de vir já não me resta nem uma ponta de coração.
O amor se gasta?
necessariamente congela.
ResponderExcluirps: adorei.
ResponderExcluirAh, eu há muito já desisti dessa coisa de 'amar loucamente'. É bom, admito. É bom enquanto dura. E só.
ResponderExcluirPra mim não é bom, justamente, porque não dura.
ResponderExcluireu to amando loucamente! sério, escute escolher pra quê, disco novo do cidadão instigado. linda!
ResponderExcluir=]
p.s. gente tão nova falando como se não houvesse mais amor, hehe... quem derá isso fosse verdade.
eu quero mais postagem nesse bagúi aqui ooo broto. dá pra ser ou tá muito du dificil?
ResponderExcluir:)
O melhor é amar a si mesmo.
ResponderExcluirAgora minha vez de perguntar:
O amor está a venda?
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ResponderExcluire despenteia, tudo que é bom despentei
lindos dias
=)
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